





(Salinas, Castro Marim)
Talvez o mais incrível nas salinas seja a sujidade dos tanques onde está a àgua antes de vir a dar a flor de sal. É uma porcaria, um cheiro fétido, uma água que parece estar estagnada. É desse "tempero", da passagem do líquido de tanque para tanque, que nasce a flor de sal que provei logo ali, antes de ser apanhada. Agora já sei como é feito um dos meus ingredientes preferidos. E não tem nada a ver com marés, mas antes com a passagem do tempo, como todas as coisas boas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário